Este blog tem como objetivo fazer um apanhado geral por meio de comentários, sobre o que entendemos das matérias estudadas na disciplina de psicologia da educação

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Behaviorismo Radical

Essa teoria é monoalista e  nega radicalmente a mente como condição para o comportamento, portanto ela não é mentalista.  Tem como principal teórico Skinner, que propõem a relação entre o comportamento e meio  como sendo um produto da dependência a um determinado reforço. Ele acreditava que o ambiente estava dentro e fora dos indivíduos. Segundo sua teoria o ambiente era um conjunto de condições ou circunstâncias que afetam o comportament. Nessa teoria é aceito todos os fenômenos comportamentais. 

Por uma influencia de Darwin, Skinner defende o modelo de seleção por conseqüência., ou seja o condicionamento operante, para haver a seleção o organismo tem que agir, por isso não comporta a noção de passividade. No behaviorismo a criatividade é vista como uma variabilidade comportamental. 
Para um behaviorista radical a aprendizagem pode ocorrer por imitação ou por regras culturais. 

Behaviorismo metodológico/ comportamentalismo

Tem como principal teórico Watson, que defendia a teoria do estímulo-resposta. Segundo ele, no condicionamento clássico  pode ocorrer o reforço positivo que oferece alguma coisa ao organismo e o reforço negativo que permite a retirada de algo indesejável.a aprendizagem. Com esse condicionamento a aprendizagem ocorria por associação. No condicionamento reflexo quando o indivíduo deixa de sofrer um determinado estímulo ocorre a extinção de uma determinada resposta, portanto uma um estímulo/ação vai refletir em uma determinada resposta/comportamento.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Piaget e Vygotsky


Há convergências e divergências entre o pensamento de Piaget e de Vygotsky.
As divergências mais gerais decorrem da diferença de foco dos estudos de cada pesquisador. O principal interesse de Piaget era estudar o desenvolvimento das estruturas lógicas, enquanto Vygotsky pretendia entender a relação do pensamento com a linguagem, e suas implicações no processo de desenvolvimento intelectual.
Enquanto sob a perspectiva piagetiana o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade, para Vygotsky, esse mesmo sujeito não só age sobre a realidade, mas interage com ela, construindo seus conhecimentos a partir das relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que ele internaliza conhecimentos, papéis e funções sociais.
A grande divergência entre os dois estudiosos, no entanto, se dá na relação entre linguagem e pensamento. Para Vygotsky e seu colaborador Luria, a linguagem tem um papel definitivo na organização do raciocínio, pois age decisivamente sobre este, reestruturando diversas funções psicológicas, como a atenção, a memória, a formação de conceitos.
Enquanto para Piaget a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito, para Vygotsky a aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais.
Embora Vygotsky concorde que a aprendizagem ocorre muito antes da chegada da criança à escola, ele também atribui um valor significativo à aprendizagem escolar, que no seu dizer "produz algo fundamentalmente novo no desenvolvimento da criança".
Entretanto, apesar das diferenças entre a posição teórica dos dois cientistas, ambos enfatizam a necessidade de compreensão da gênese dos processos cognitivos. Além disso, eles, igualmente, não consideram os processos psicológicos como resultados estáticos que se expressam em medidas quantitativas, pois, tanto Piaget como Vygotsky, valorizam a interação do indivíduo com o ambiente e vêem o indivíduo como sujeito que atua no processo de seu próprio desenvolvimento.                      

Vygotsky

Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor , ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa. Segundo Vygotsky, apenas as funções psicológicas elementares se caracterizam como reflexos. Os processos psicológicos mais complexos, ou funções psicológicas superiores, que diferenciam os humanos dos outros animais, só se formam e se desenvolvem pelo aprendizado. Entre as funções complexas se encontram a consciência e o discernimento. "Uma criança nasce com as condições biológicas de falar, mas só desenvolverá a fala se aprender com os mais velhos da comunidade".
Outro conceito-chave de Vygotsky é a mediação. Segundo a teoria vygotskiana, toda relação do indivíduo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos, como por exemplo, as ferramentas agrícolas, que transformam a natureza, e da linguagem, que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual pertence o sujeito.
Existem quatro entradas para o desenvolvimento:
Filogênese: informa a história da espécie humana, a partir dos ancestrais. Tal perspectiva, justificativa pelo biológico, procura como se originaram os processos caracteristicamente humanos.
Sociogênese, ou a história cultural: que particulariza a compreensão dos rebatimentos do cultural, como fonte importante do funcionamento psicológico.
Ontogênese seria marcada pelo ciclo de vida do indivíduo, considerando seu desenvolvimento, da infância à vida adulta. Importa destacar, nesse momento, que atividades o indivíduo consegue fazer ou não, sem perder de vista sua etapa de desenvolvimento.
Microgênese, que preconiza a constituição individual de processos que possibilitam a construção social de nossas singularidades - pautados pela subjetividade e livre arbítrio de cada ser humano. Essa importante dimensão feita por Vygotsky estimula o não determinismo, nosso desenvolvimento e atitudes não podem ser justificados tão somente a partir da idade que temos, a partir de nossa trajetória ou mesmo da cultura a que estamos submetidos.
Relação indivíduo/sociedade: As características tipicamente humanas não são inatas e nem são o resultado das pressões do meio externo, mas resultam da interação dialética do homem e seu meio sócio-cultural. A medida que o sujeito transforma o seu meio para atender suas necessidades é transformado por ele.
Origem cultural das funções psíquicas: As funções psicológicas tem sua origem nas relações do sujeito e seu contexto cultural e social. A cultura é parte constitutiva da natureza humana. Base biológica do funcionamento psicológico: Cérebro visto como órgão principal da atividade mental. É entendido como um sistema aberto, com grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual.
Mediação: São os instrumentos técnicos e os sistemas de signos (ferramentas auxiliares), construídos históricamente, que fazem a mediação dos seres humanos entre si e deles com o mundo. A linguagem é um signo mediador, pois carrega em si os conceitos generalizados e elaborados pela cultura humana. A criação e uso dessas “ferramentas”(instrumentos e signos) é exclusiva da espécie humana e fundamentais para que haja interação com cultural e social.
Características básicas dos processos psicológicos: A análise psicológica deve conservar as características dos processos psicológicos exclusivamente humanos. Esses modos de funcionamento psicológicos mais complexos se desenvolvem num processo histórico, podendo ser explicados e descritos. Seu ponto de vista defende a idéia de que o desenvolvimento mental ocorre a partir do contexto social.
 Mediação Simbólica
É através da mediação simbólica que se desenvolvem o processo das funções psicológicas superiores. Vygotsky distingue dois elementos básicos na mediação: o instrumento e o signo. O instrumento tem a função de regular as ações sobre os objetos e o signo regular as ações sobre o psiquismo das pessoas.
A linguagem para Vygotsky é tida como um sistema simbólico fundamental. Ela organiza os signos em estruturas complexas e desempenha um papel determinante na formação das características psicológicas humanas. A linguagem possibilita três fatores nos processos psicológicos humanos: a) transmitir uma idéia independente do tempo e espaço; b) abstração e generalização (analisar, abstrair, generalizar, categorizar, conceituar); c) comunicação entre os homens, que garante a transmissão e preservação de informações e experiências adquiridas pela humanidade ao longo de sua história.
   Pensamento e Linguagem
A linguagem se constitui no paradigma dos processos de interiorização das funções psicológicas superiores. Para Vygotsky a relação entre o pensamento e a fala passa por várias mudanças ao longo do desenvolvimento. Apesar de terem origem e se desenvolverem independentes, em um certo momento o pensamento e a linguagem se encontram e dão origem ao funcionamento psicológico complexo. A conquista da linguagem representa um marco no desenvolvimento humano.
As palavras e signos são para a criança um meio de contato social com as pessoas. As funções comunicativas e cognitivas da linguagem são a base dos processos superiores. A linguagem, desta forma, tanto expressa como organiza o pensamento da criança.
Antes do aprendizado da fala a criança encontra-se no estágio pré-lingüístico do desenvolvimento do pensamento, denominado de inteligência prática. Através das interações com as pessoas a criança vai aprendendo a usar a linguagem como instrumento do pensamento e como meio de comunicação. Neste momento o pensamento e a linguagem se associam e o pensamento torna-se verbal e a fala racional.
Vygotsky observou que o desenvolvimento da relação linguagem e pensamento segue uma seqüência de desenvolvimento passando da fala exterior para a fala egocêntrica e chegando a uma fala interior.
                                                                                                                                                   

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Piaget

    Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico.
  Ele diz que nós temos estruturas mentais, ou cognitivas, como se fossem esquemas, pelas quais os indivíduos se adaptam e organizam o meio. Esses esquemas são estruturas cognitivas, ou padrão de comportamento. Uma criança quando nasce apresenta poucos "esquemas", e a medida que se desenvolve, seus esquemas tornam-se generalizados, mais diferenciados, e mais numerosos.
   Os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança. Um adulto, por exemplo, possui um vasto arranjo de esquemas complexos que permitem um grande nº de diferenciações, grosseiramente poderíamos compará-los com fichas de um arquivo. Diante de um estimulo, essa criana " tenta " encaixar o estímuo de um esquema disponível.
  Vemos então, que os esquemas são estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são percebidos pela pessoa e classificados em grupos, de acordo com características comuns.
     Assimilição e acomodação
  Podemos dizer que a assimilação é quando uma criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui, ou seja, ela tenta continuamente adaptar os novos estímulos aos esquemas que ela possui até aquele momento. 
  Já a acomodação é quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímuloDiante deste impasse, restam apenas duas saídas: criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva. Ocorrida a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente assimilado.
Teoria da equilibração
   Segundo Piaget,a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente.
 Algumas formas básicas de equilibração:

  1. Em função da interação fundamental de início entre o sujeito e os objetos, há primeiramente a equilibração entre a assimilação destes esquemas e a acomodação destes últimos aos objetos.
  2. Há, em segundo lugar, uma forma de equilibração que assegura as interações entre os esquemas, pois, se as partes apresentam propriedades enquanto totalidades, elas apresentam propriedades enquanto partes. Obviamente, as propriedades das partes diferenciam-se entre si. Intervêm aqui, igualmente, processos de assimilação e acomodação recíprocos que asseguram as interações entre dois ou mais esquemas que, juntos, compõem um outro que os integra.
  3. Finalmente, a terceira forma de equilibração é a que assegura as interações entre os esquemas e a totalidade. Essa terceira forma é diferente da Segunda, pois naquela a equilibração intervém nas interações entre as partes, enquanto que nesta terceira a equilibração intervém nas interações das partes com o todo. Em outras palavras, na Segunda forma temos a equilibração pela diferenciação; na terceira temos a equilibração pela integração.
Dessa forma, podemos ver a integração em um todo, segundo a teoria da equilibração como uma tarefa de assimilação, enquanto que a diferenciação pode ser vista como uma tarefa de acomodação. Há, contudo, conservação mútua do todo e das partes.
Estágios cognitivos:
Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui à esta palavra. Ele separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras : aprendizagem e desenvolvimento.
 Para ele, a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos.
 Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em 4 estados, que ele próprio chama de fases de transição.

 -Sensório-motor (0 – 2 anos);
-Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos);
-Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
-Operatório-formal (8 – 14 anos);
 Sensório-motor
Neste estágio,o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Também é marcado pela construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo.

Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-operatório
É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação , e esta substituição é possível, graças à função simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
Operatório-concreto
 Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair.
Um importante conceito desta fase é o desenvolvimento da reversibilidade, ou seja, a capacidade da representação de uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada.
Exemplos:
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Operatório-formal
É neste momento que as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. A representação agora permite à criança uma abstração total, não se limitando mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes. Agora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.
                                                                                                                                  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

    Segundo Roger, deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido e eles se apresentam mais claramente quando o aluno consegue visualizar uma aplicação prática do que está sendo aprendido. Ele acha que todos os seres humanos têm uma propensão natural para aprender. 
Assim, o papel do professor é facilitar tal aprendizado. Isto inclui: 
- proporcionar um clima positivo para o aprendizado;
- esclarecer os propósitos do aprendiz(es);
- organizar e tornar disponíveis os recursos de aprendizado;
- balancear os componentes intelectual e emocional do aprendizado e;
- compartilhar sentimentos e pensamentos com os aprendizes, mas não dominando. 
O aprendizado é facilitado quando: 
- o aluno participa completamente do processo de aprendizado e tem controle sobre sua natureza e direção;
- é primariamente baseado na confrontação direta com problemas práticos, sociais, pessoais ou de pesquisa e auto-avaliação é o principal método de avaliar o progresso ou o sucesso.
                                                                                                                                                                                               

Humanismo

   Segundo Rogers, todo indivíduo vive num mundo de experiência, no qual é o centro. Este mundo particular é denominado de campo fenomenal ou campo experiencial que contém tudo que passa na pessoa em qualquer momento, e que está potencialmente disponível à consciência. Esse mundo inclui eventos, percepções, sensações e impactos dos quais a pessoa não toma consciência, mas poderia tomar se focalizasse a atenção nesses estímulos. É um mundo particular e pessoal que pode ou não corresponder à realidade objetiva.
   Segundo esta concepção, a atenção que o indivíduo focaliza em um certo evento é determinada pelo modo como cada um percebe o seu mundo, não na realidade comum. Deste modo, o indivíduo não reage a uma realidade absoluta, mas a uma percepção pessoal dessa realidade. Essa percepção é para cada um sua realidade. Partindo-se deste pressuposto, cada percepção é essencialmente uma hipótese - uma hipótese relativa à necessidade do indivíduo. 
   O comportamento, segundo Rogers, seria fundamentalmente um esforço dirigido à consecução de um objetivo do indivíduo, para satisfazer as suas necessidades. A reação, o comportamento, não se dá em face da realidade mas, da percepção da realidade que esse possui. Consequentemente, a conduta não seria então causada por algo que aconteceu no passado, como aparece na psicanálise, mas, causada pelas tensões e necessidades presentes que o cidadão se esforça por reduzir ou satisfazer. Embora a experiência passada contribua para modificar o sentido que será dado as experiências atuais, só há conduta para enfrentar uma necessidade presente. A conduta é sempre intencional e em resposta à realidade tal como é aprendida. A melhor forma então para compreendê-la, é a partir do quadro de referência interna do próprio indivíduo.